domingo, 22 de março de 2009

easy, breezy and beautiful in contemporaneity

Where has my patience gone?
Where has my ability to deal with frustration gone?
Everything's long gone
and yet I am more resilient
But was life worse and in being worse made those things seem less frustrating
or was it just me that changed?
Have I become more contemporary and likewise unable to deal with expectation
or have I become sick at heart?
Have the heights become less attractive
or is it leaping that has lost its attractiveness?
When did I stop falling?
Falling in love?
Falling out?
Falling for something?
Was it the moment I landed?
Have I landed?
And - if so - am I dead?
MAYBE I'm a phantom
and that would explain the easiness, the breezyness and beautifulness that surround me lately

But is it really so?
Is it possible to remain easy, breezy and beautiful permanently?
If even the seasons change
If even the trees lose their leaves
Isn't it only natural that we lose it too?
And I think I've lost it.
And perhaps the easiness is due to having nothing left.
Nothing left.
I am empty.
But there's also the anxiety.
That's never really left me.
I might have become the anxiety, since it's everything that is left.
But it's not killing me either: as I said before, I am a lot more resilient
Anyway
I spent a week being easy, breezy and beautiful and i was sucessful in that
and it might be that winter has come
in this contemporary era seasons come and go a lot faster than they used to
so I'll go with the flow
...and all because of a kiss!
Just because I've lost my ability of being patient.
But resilient.
Tomorrow I'll be ok.
Tomorrow it is spring.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O exercício da contrariedade

Só porque eu disse no último post que eu não escrevia quando estava me sentindo bem, vou aproveitar para exercitar a contrariedade - vale a pena, sabe?

EASY, BREEZY AND - most importantly - BEAUTIFUL!

É só o que eu quero, no momento.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A vida em mosaico

Todo show foi feito para ser visto. O palco é um lugar para ser visto e é por isso que - geralmente - os shows acontecem em palcos.
Não deve ser novidade nenhuma, no entanto, que sempre foi bem difícil para aqueles que não tem 2 metros de altura, assistir a shows: sempre tem mil cabeças na sua frente e você tem que ficar tentando ver o show por entre crânios, levantando na ponta dos pés, etc.
Qual não é minha indignação ao ir a shows, hoje em dia, e existir, além das cabeças, o dobro de braços levantados - 2 para cada cabeça (em geral) - segurando celulares e câmeras.
O que já era difícil ficou impossível. E se já não fosse terrível ter que acompanhar o show pelo telão, agora os acompanhamos por telinhas. Milhares de telinhas na sua frente, formando um mosaico do que acontece lá na frente.
Isso me lembra aquelas hordas de turistas japoneses que não param de tirar fotos por 1 segundo. Acho tão estranho. Quando estou num lugar diferente gosto de experienciá-lo. Vivê-lo. Respirá-lo. Olhá-lo. Não gosto nem de usar meus óculos, porque as lentes interferem na minha absorção do entorno. Não gosto, tampouco, de vê-los através das lentes de uma câmera.
Claro que o frisson por fotografias não tem um motivo único. Mais importante do que sofrer uma experiência é provar que a sofreu - para muitos, não para mim. Daí a importância de passar um show inteiro segurando uma câmera com os braços levantados, sem de fato aproveitá-lo. São tantas as fotos no orkut de pessoas se divertindo, mas eu não consigo evitar pensar que se as pessoas estivessem realmente se divertindo elas não se lembrariam de parar para tirar fotos. Eu, por exemplo, nunca quero escrever quando estou me divertindo.
Mas enfim. Até desisti de ir ver Radiohead. O show será transmitido ao vivo pela tv a cabo e a tela da minha TV é maior que qualquer tela de celular já inventado. Eu - velho e chato - vou ver o show da minha poltrona, porque eu de fato quero VER o show.